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Budapeste - Guia de uma excelente viagem

Depois de um mês por terras holandesas, eis que voltei a visitar um país estrangeiro, desta vez uma escapadinha com a cara metade pela capital da Hungria. Budapeste sempre foi uma cidade que me suscitou bastante interesse, mas nunca tinha tido o impeto de realmente voar para lá, mas desta vez aconteceu mesmo e lá fomos durante 3 noites e 4 dias para a cidade do Danúbio.

Depois de uma breve passagem pela cidade de Frankfurt, na Alemanha, eis que aterramos no pequeno, mas funcional, aeroporto de Budapeste, ainda um pouco distante do centro da cidade. Se aterrarem durante o dia poderão perfeitamente fazer o caminho por transportes públicos, apanhando o autocarro 200E, mesmo à porta do aeroporto, que vos levará a uma central de transportes, Kőbánya-Kispest, e de onde poderão depois apanhar o metro, linha azul M3, para o centro da cidade que se situa na estação Deák Ferenc Tér. Se aterrarem à noite, como foi o nosso caso, os transportes públicos são mais complicados, portanto o melhor é irem de airportshuttle, é barato e é muito cómodo pois deixa-vos à porta do local que indicarem. Podem pesquisar no site oficial da empresa que opera os shuttles.

A viagem do aeroporto para o centro da cidade demora cerca de 15 a 20 minutos e a paisagem não é nada apelativa, no entanto tudo muda quando entramos em Budapeste, aí tudo é diferente, airoso e bonito. A primeira impressão é logo positiva, pois uma vez chegados às 23h00 deparamos com grande parte do comercio aberto, desde restaurantes a supermercados, sendo que a maioria com horário de 24 horas, o que sendo um abuso para quem trabalha, acaba por dar muito jeito em todos os aspectos para turistas.

No dia seguinte foi acordar cedo e explorar a cidade, o que se revelou bastante fácil, o metro subterrâneo, os autocarros, e o tram, pequeno comboio amarelo que percorre toda a cidade à superficie, levam-nos para todo o lado que queremos, há estações perto das grandes atracções, sendo bastante intuítivo movimentar-mo-nos para os locais correctos sem corrermos de apanharmos o transporte errado. Para não haverem problemas, pois existe bastante fiscalização, nas movimentações na cidade aconselho que comprem o Budapest Card, que dá total liberdade nos transportes públicos para além de entradas e descontos em muitos museus, é um descanso e pode ser comprado em vários locais da cidade, pois há vários pontos de "Tourist Information" bem identificados que o vendem. De realçar que os transportes públicos são velhos, mas estão constantemente a passar, portanto se perderem um metro, autocarro ou tram, não desesperem, outro irá chegar numa questão de 2-3 minutos, melhor só vi no metro de Londres.
Hard Rock

É muito famoso que são duas cidades juntas, Buda do lado este do Danúbio e Peste do lado oeste, nós ficamos em Peste. Buda é mais tranquilo, com o imperdivel castelo, onde fizemos uma walking tour incluída no Budapest Card, e o fenomenal miradouro da Citadella, que vale bem a pena a longa e íngreme subida. Peste é fantástico, com monumentos imponentes, cheios de história, uma metrópole moderna, segura, cheia de agradáveis surpresas e de vida. O centro de Budapeste, que se situa em Pest, é digno de uma das melhores cidades europeias, e quando chega à noite fervilha de vida com o número de pessoas que por lá passeiam e se divertem, e quando se julga que já se viu tudo, há sempre uma rua nova para conhecer cheia de coisas novas para explorar.
No Castelo de Buda

A vista da Citadella

Muita juventude no centro da cidade.

Aqui começa a vida nocturna.

 Esplanadas e jardins repletos de pessoas.

As atracções a visitar são muitas, e cada pessoa poderá fazer o seu roteiro, mas o Mercado Central, o Parlamento, o Castelo de Buda, a Citadella, as piscinas termais de Szechenyi, a casa da Ópera, a Basílica de Santo Estevão, a Praça dos Heróis, entre outros, são de visita obrigatória.
O Parlamento

  Memorial aos judeus fuzilados no Danúbio

Praça dos Heróis

Há alguns pormenores a ter em conta, na Hungria a moeda é o Forint (HUF), mais fraco que o Euro, o que leva a que a esmagadora maioria dos bens seja bem mais barato do que em Portugal, portanto nesse aspecto estejam à vontade, e não se deixem intimidar pelos números altos dos Forint, 10.000 HUF equivale a 36 euros. Em muitas lojas já se pode pagar com Euros, mas levem sempre Forints. Existe um bom número de ATM´s onde se pode levantar dinheiro à vontade com os MB portugueses, também podemos estar descansados com os pagamentos com o cartão, pois tudo funciona, débito, crédito, Visa Electron, Visa, Mastercard, Maestro. Quase toda a população entende o inglês, portanto é fácil comunicar com os húngaros. Não tendo a cultura portuguesa de pastelaria, existem muitas padarias com bastantes variedades de pão e bolos, mas sem servirem o típico galão ou a meia de leite, o curioso é que não vi em lado nenhum as famosas bolachas metade amarelas, metade chocolate que por cá chamamos de húngaros!!!!! Podem levar uma garrafinha de água e reabastecerem em vários locais da cidade, a água de Budapeste é de qualidade e potável... sabe até melhor do que as engarrafadas compradas nos supermercados.

Curiosidade para homens: As húngaras são bonitas. E não entendo a adoração dos húngaros pela marca Suzuki, vê-se Suzukis em grande número por toda a cidade, sobetudo Swifts de todas as cores, feitios e de várias gerações, sobretudo dos anos 90.
Em Budapeste é só disto: Suzuki Swift

Curiosidade para mulheres: Existe Zara, C&A, etc etc etc!!!

Se alguma vez ponderaram em ir a Budapeste, não hesitem, vão mesmo, vão ficar completamente maravilhados e irá superar todas as vossas expectativas, como aconteceu connosco. Se nunca tinham pensado em visitar a capital da Hungria, comecem a pensar e coloquem no vosso roteiro, vão ficar surpreendidos com o que a cidade tem para mostrar. Pessoalmente, gostei mais de Budapeste do que de Amsterdão.

Vão até lá e apreciem!!!

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